Opinião besta: Twitter

Ok, às vezes a gente quer falar sobre coisas que não entende plenamente. Essa é uma dessas vezes.

Hoje em dia qualquer um pode se chamar de expert em mídias sociais. Basta abrir contas em algumas redes, como Orkut, Facebook, MySpace, twitter (dentre tantas outras que surgem assim, do nada), saber administrá-las de forma eficiente, ter um bom número de contatos (ou seguidores) e tá lá, nasceu mais um guru midiático.

Há, entretanto, aqueles que fazem exatamente as mesmas coisas: mantém um número grande de perfis em diversas redes, consegue alguns admiradores e nem por isso crê entender tudo sobre o assunto, até porque nem sempre a pessoa sabe o que fez para “dar certo” no meio digital.

Esse preâmbulo foi apenas uma forma desse texto crescer dois parágrafos.

Entrei no twitter há alguns meses, não levando muita fé no serviço. Na verdade, nunca fui muito crente quanto às redes sociais. Sou (e fui) membro de muitas delas e sempre achei que eram superficiais e sem muito sentido. Confesso que demorei (muito) para entrar no twitter, pois achava que a resposta à pergunta “what are you doing” (hoje, “what’s happening”) era muito besta. Mas fui lá, entrei. Daí a ficha caiu.

Tendo uma banda, a coisa menos inteligente a se fazer é ficar escondido. Não adianta, as pessoas precisam te ver, te conhecer, saber como você pensa e principalmente, conhecer a sua música. O Twitter se mostrou, para mim, a ferramenta perfeita para isso, para falar com as pessoas, e para conhecer outras. O Twitter fez algo que o Orkut não conseguiu, nem o MySpace (e não sei se o Facebook consegue, pois embora esteja lá, eu não uso): tornar a comunicação viável, em cima da hora.

E daí com a tempo a gente vai aprendendo um pouco como funciona, o que fazer, o que não fazer… aprende sobre bots, phishing, RTs da vida… e vai vendo que, assim como nas ruas, lá também tem um “código” de conduta. E aí a gente repara como tem gente sem noção no mundo. Gente que te segue e depois dá unfollow. Gente que se mete à cotoveladas na conversa dos outros. Gente que não dá RT quando passa pra frente algo que você colocou, e assim por diante. Vemos também como o ego e a vaidade das pessoas está lá nas alturas… e daí as pessoas “divulgam” onde vão, com quem estão, o que vão comprar (ou o que compraram) muito mais na maldade do que pela diversão alí da brincadeira. E aí fica chato.

Mas enfim. Voltando às razões pelas quais eu tô lá, e porque eu acho que funciona.

Quando, em 20 agosto de 2008, lançamos o EP Canções para Grupos Pequenos, todo nosso esforço, como banda, foi através de e-mails, orkut e boca a boca. Em um ano e meio, o EP teve quase 1600 downloads. Quando lançamos o Esperança, em 1º de dezembro de 2009, a forma de divulgação (além de e-mail, boca a boca e etc…) foi PREDOMINANTEMENTE no Twitter. O resultado foi (é) que em 3 meses, tivemos mais de 1500 downloads.

O que isso que dizer? Na minha opinião, o twitter é uma ferramenta muito poderosa. Para quem trabalha em alguma área em que a autopromoção se faz necessária (artistas em geral), creio que aderir à rede é uma boa.

Bom, essa é minha absolutamente irrelevante opinião.

abraço,

Eduardo Mano

4 Comments Add yours

  1. Rafael Porto says:

    Só compartilhando um detalhe que li ano passado, no site do Alex Primo, especialista em internet do qual suguei muito conteúdo para minha monografia:

    O retwett é uma das maiores invenções da web, porque, ao contrário de antigamente, quando um assunto raramente rompia a barreira de um grupo em direção a outro, as notícias passam a ser comuns a todos.

    Mesmo quem não gosta da sua música, um dia vai se deparar com o retwett de alguém que ouviu e gostou. A partir daí, suas canções passam a circular em meios que por e-mail nunca chegaria.

    🙂

  2. Jeferson says:

    Realmente, é fato. Hoje eu faço parte dos que usam, e realmente, acaba por ser uma ferramenta poderosa.
    (Não falo mais que comprei tal coisa! Hahahah!!!)

    Boa Mano!

  3. Vc está certo, meu caro =)

    Pergunta: qual é essa fonte que você usou no subtitulo da imagem..?

  4. Excelente abordagem Eduardo!

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