Há pouco mais de uma semana o Cadu informou que estava se desligando da banda ( e ontem ele se pronunciou publicamente a respeito disso via Facebook). O que veio a seguir da sua saída, foi um movimento, na verdade, natural: os Tapetes Voadores, da forma como todos conhecem, acabaram. Não houve brigas. Houve bençãos mútuas. E-mails que não vou apagar da minha caixa de entrada.
Não vou mais usar o nome Tapetes Voadores principalmente em respeito e, sim, honra ao pessoal da banda. Estávamos juntos (pelo menos o núcleo eu, Cadu e Sandro) desde 2008 e gravamos tudo o que soltamos, à excessão do Esperança, juntos. Léo e Josué entraram depois, cada um a seu tempo, e cada um com sua igual importância para o desenvolvimento da banda e do trabalho.
Isso nos leva a pelo menos duas perguntas: como a coisa fica agora? e o Velhas Verdades?
Vou começar respondendo pelo Velhas Verdades. O CD continuará disponível para download e (para quem quiser) venda da cópia física. O CD faz parte dessa história e não valeria a pena deixar isso de lado. Foram momentos especialíssimos que vivemos como banda, e a experiência e aprendizado envolvidos no trabalho não têm valor. Além disso, as letras refletem algo que eu realmente quero e preciso dizer, e sei que o pessoal da banda sente isso também. Não haverá lançamento dele, especificamente, embora músicas dele certamente serão tocadas quando oportunidades vierem.
Como a coisa fica agora… bem, como disse, não vou mais utilizar o nome Tapetes Voadores, e nem voltarei ao infame “e Banda”. Em muitos dos compromissos que tivemos, a banda não foi completa e contamos com a ajuda de um amigo ou outro em diversos momentos. Como não há compromissos em vista (não que não os esteja assumindo), estou em paz quanto a isso. Segue o rumo. Quando o momento vier, certamente a coisa há de ser natural. Cadu e Josué seguem cada um com seu projeto musical, Sandro segue com seu ministério na Batista Memorial de Teresópolis, o Léo segue sendo ele mesmo e eu sigo do jeito que for.
Quero agradecer novamente ao Sandro, Cadu, Léo e Josué por tudo que vivemos juntos. Dou graças a Deus por terem sido os momentos alegres em número muito superior ao de momentos tristes. Agradeço a Deus por cada um deles, e oro por cada um de vocês.
É isso. A vida segue, mesmo.
Um abraço,
Eduardo Mano
Fala mano…
Notícia triste pelo fim de uma banda, mas feliz pela continuidade e progressividade no trabalho de todos.
Creio que eu não seja o melhor para falar, pois e um sentimento confuso, mas…
Admiro vocês e oro por cada um…
Fica na paz…
Obrigado pelo ‘esclarecimento’.
“Minha vida é obra de tapeçaria,
É tecida de cores alegres e vivas,
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes
Se você olha do avesso,
Nem imagina o desfecho
No fim das contas, tudo se explica,
Tudo se encaixa, tudo coopera pro meu bem”
– Stênio Március
Estaremos em oração por vocês e somos gratos ao Senhor pelos frutos de todos juntos, isso não muda.
Que todos entendam como eu entendi, que foi a vontade dEle para ampliar o lugar da tenda de vocês.
Há tempo pra todas as coisas como diz Eclesiastes, lembram? Tempo de abraçar e tempo de deixar de abraçar, ou seja, de estar longe.
Eduardo Mano, te amamos no Messias, eu e minha casa, nós de São Paulo.
Paz!
Palavras são más. Comigo são, sempre fogem de mim.
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Deus os abençoe.
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Sentimento estranho, mas: ‘don´t worry… about a thing.. coz every little thing is gonna be alright’
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[tosco… mas é um jeito de tentar dar um abraço via bytes]
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muito sono – se quiser pode apagar
Well, life goes on…
É cara, rumo natural que as vezes a gente não vê chegando, mas é pra ser. Chato rolar logo depois de um trabalho tão bonito como o Velhas Verdades, mas o impacto desse trabalho vai se perpetuar independente de vcs estarem juntos ainda ou não.
Valeu Eduardo Mano e Tapetes Voadores por nos presentearem com um disco tão edificante e outras coisas que saíram antes igualmente boas.
Deus abençoe a cada um no rumo que tomar!
Deus abençoe vocês!
Fica aquele finalzinho da “Por sermos irmãos”, do João Alexandre:
“Que as nossas crianças nos vejam assim
Amigos no início, no meio e no fim”