Essa é uma nota exclusivamente pessoal e não se estende à banda.
Reparei hoje que a repercussão das asneiras que falei antes da nossa apresentação no Sarau da Comuna foram bem maiores do que imaginava.
Em suma, o que eu fiquei pensando enquanto andava os poucos passos entre a livraria do Seminário e a porta da minha casa, foi o seguinte: se eu não acreditar naquilo que eu faço, ninguém mais vai.
Eu acredito no que fazemos como banda. Acredito que nosso CD vai ser bom, bom mesmo. E daí que não estou no mesmo nível dos artistas que admiro? Isso não faz diferença alguma, pois a nossa, e minha intenção não é a competição, nem o sucesso. Não estou sendo romântico quando escrevo isso, estou sendo até bem realista. A mim, interessa muito mais trazer algum conforto e alternativa a quem está cansado das mesmas velhas fórmulas.
Essa diatribe é um exercício de auto-confiança, algo que meus amigos sabem não ser o meu forte. A bobeira de sábado pela manhã vale como aprendizado.
Voltemos, agora, ao que é mais interessante.
Elly, muito obrigado por me ajudar a entender isso.
abraços,
Eduardo