Confessando o Confessional

maxresdefault-1-copyAmanhã, dia 30 de janeiro de 2014 (escrevo a data assim, completa, para que, em alguns anos, quando alguém visitar este blog e ler a frase “amanhã é o lançamento do Confessional”, isso não soe absurdamente datado, e passe apenas como nota histórica) é o lançamento do Confessional, primeiro álbum do Diego Marins. Este não é um texto de review do disco, mas sim uma defesa da frase que escreverei a seguir: este é o disco cristão mais importante a ser lançado, ao menos este ano – e olha que eu mesmo devo soltar um ou dois projetos em 2014.

Você pode achar que estou exagerando, mas quero explicar minhas razões. Ei-las, as razões, em tópicos:

1 – Confessional é um disco bíblico. Todas as músicas estão carregadas de verdades bíblicas e todas, intencionalmente, exaltam a Cristo como Senhor soberano sobre nós. Todas, sem excessão. Até a faixa instrumental (eis aí um spoiler – teremos outro). A Bíblia comanda, em Salmos, que exaltemos a Deus com cânticos. Também comanda que o façamos com habilidade e alegria. Lemos isso tudo no Salmo 33, versos 1 a 3. Diego prova ser um rapaz fiel a Deus e a Sua Palavra, seguindo estes comandos.

2 – Confessional é um disco honesto. Não há como ser mais honesto quando você grava suas músicas no mesmo quarto onde você as compõe, e onde também dorme, estuda, ora, lê, descansa. Confessional foi concebido e produzido em um lugar de refúgio, e vemos como o relacionamento de Diego com Deus é algo verdadeiro e genuíno. Não há holofotes nem grandes efeitos de estúdio. Tudo o que ouvimos é obra da criatividade e trabalho árduo (sim, pois o disco demorou mais de um ano para ficar pronto) de Diego, que no final do caminho contou com a habilidosa ajuda (e mais: benção) de Max Folgado, que lapidou a obra e deu o trato que ela merece.

3 – Confessional é um disco atual e atemporal. Ambas estas distinções não são auto-excludentes. Ele é atual pois usa elementos de nossa época para que a mensagem seja transmitida: os ruídos, os pads de teclado, os loops (que de tão orgânicos, não dá pra dizer que são loops), as referências musicais. Tudo diz respeito a este momento em que vivemos. Mas ao mesmo tempo, sinto em meu coração que ele não é datado: o disco terá vida longa. O Folk que inspira Diego, mesmo sendo feito por artistas modernos, bebe da mesma fonte que inspirou os Vencedores por Cristo a gravarem, em 1977, a canção Sinceramente. A releitura de Como a Corça (mais um spoiler), escrita em 1981 por Martin Nystrom, torna a canção como nova para aqueles já acostumados com este velho cântico, e faz uma justa homenagem a uma época em que o louvor e adoração eram de fato para a honra e glória de Cristo, e não para a honra e glória dos cantores. Confessional será ouvido por muitos e muitos anos.

4 – Confessional é um disco bonito. E por bonito eu quero, na verdade, dizer lindo. Faz muito tempo que não me emociono ao ouvir músicas que de fato honram a Cristo – espero que ao ouvir o disco, você tenha a mesma sensação que eu. Diego Marins criou uma obra de rara beleza, algo que não ouviríamos se saísse pela mesmice genérica das gravadoras.

Espero que você acredite que eu não escrevo isso apenas por ser amigo do Diego. Ele não sabe que eu estou, neste momento, na madrugada de uma quarta-feira, escrevendo este texto. Fiz isso pois, movido pela alegria de escutar o mesmo disco há três dias, e com o coração cheio de gratidão a Deus pela vida do Diego, eu precisava dizer aos meus amigos, e aos poucos que param por aqui neste espaço, que Confessional é um dos discos mais importantes que ouvi em um bom tempo. Comparo-o, em importância, ao irrevogável Canções à Meia Noite, do mestre Stênio Marcius. E espero em Deus que este seja o sentimento em seu coração após ouvir algumas vezes o disco, que será disponibilizado gratuitamente na internet amanhã.

É uma honra poder fazer parte da história do Diego, já que o disco será lançado pelo selo que eu, ele e o Rafael Porto estamos montando juntos. Mas Confessional já existia antes do selo existir. Confessional era certeza desde a eternidade, assim cremos. E por mais que eu não entenda as razões pelas quais nosso Deus, em Sua Santidade, permita que “artistas” cuspam no mercado discos que não apenas são contrários aos ensinamentos Bíblicos, como também desonram a Cristo e Seu Reino, louvo a Ele por Sua graça, manifestada na vida do Diego, e que diligentemente traduziu em canções seu amor por Jesus.

Termino com um recado pessoal ao Diego:

Cara, eu te amo. É uma honra ser teu irmão. Que o Senhor continue te abençoando, e que você seja sempre esta ferramenta pronta nas mãos do Mestre.

Em Cristo,

Duda

4 Comments Add yours

  1. Zhé Lopes says:

    Esperando com certa ansiedade para ouvir.

  2. Poxa, Mano. Me emocionei lendo seu texto. Comparar o álbum com “Canções à meia noite” do Stênio… Então deve estar mesmo genial.

    Fiquei muito ansioso pra baixar e ouvir esse álbum.

    Abraço!

  3. João Gabriel says:

    Então bora procurar essas canções em 2018 ; )

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