Sola Fide,
Category Archives: blog antigo
muchas cosas…
Eu tinha toda a intenção do mundo de deixar vocês com pelo menos 4 posts agora à noite, coisa que, obviamente, não vai acontecer. Em primeiro lugar por causa do sono. Em segundo lugar, por causa do mesmo sono.
Mas queria propor algumas coisas… talvez essas propostas possam ser chamadas de Memes. As pessoas ainda participam de Memes, ou isso já era, e esqueceram de me avisar? Em tempos de twitter, o meme ainda faz sentido?
Enfim, que se dane: proponho dois. Lá vai:
1 – Se você toca algum instrumento, e precisa carregá-lo constantemente por aí, imagino que você tenha um case, ou um bag. O que você carrega no case (ou bag), além do seu instrumento? Tipo, essa é a pergunta. Respostas são esperads em seus respectivos blogs (só não esqueçam de avisar aqui, pra eu poder dar uma olhada). Minha resposta vem ainda esta semana, juro.
outro…
2 – Quais as coisas (CDs, livros, filmes, blogs, comida, bebida, whatever…) que todo mudo parece amar, e se você não gostar delas, parece que te deixa meio “por fora”, e então, assim sendo, você jura pra todo mundo que ama aquilo, mesmo sem aturar? Essa foi a pergunta mais longa que já escrevi. Para ajudar vocês nas suas respostas, já adianto uma das minhas, lembrando que gosto não se discute e que sim, crente pode não gostar de produtos para crentes:
EU NÃO SUPORTO PHILIP YANCEY NEM MAX LUCADO! (pronto, falei…)
Novamente, responda quem quiser, mas por favor, registre aqui nos comentários que você repondeu no seu blog, pra eu poder dar uma olhada. Minhas outras respostas estarão aqui ainda esta semana, podem confiar.
No mais, esta semana estará repleta de: reuniões, trabalho, freelas, ensaios, fotos, ministrações, lançamento do EP, seriados, filmes, corrida…
Um abraço a todos!
Duda
Deus é bom
Nos últimos dois dias, Deus tem derramado de sua fidelidade de maneira especial sobre a minha vida e da Eline. Tivemos respostas de oração de maneira rapidíssima, além de estarmos desenvolvendo uma relação mais íntima com Deus através da oração, como casal.
Ontem e hoje foram dias corridos tanto para mim quanto para ela, mas como estamos gratos! Deus tem nos dado um senso de certeza e direção tão grande que nem dá para acreditar.
Queríamos brindar para comemorar, mas tudo que havia em casa era meia garrafa de vinho barato (aqueles bem doces e que custam menos de R$5,00), mas esse momento merece algo melhor. Como diz aquela música da Casa de Davi, “o teu amor é melhor do que Champanhe / O Teu amor, dos vinhos é o melhor”…
Estávamos carentes dessas certezas. 6 meses carentes, para ser mais exato. E embora nem tudo que gostaríamos de ter certeza esteja… bem… certo, algumas portas estão sendo destrancadas.
Hoje não é dia de salmoamargo. Hoje é dia de júbilo. Vinho do melhor tonel viria bem a calhar, mas na falta disso (ou de um champanhe…), comemoramos com Ice tea e suco de manga.
Por que Deus é bom, e o Seu amor dura para sempre.
(mesmo que amanhã tudo isso mude, Ele ainda seria bom – é o que cremos aqui em casa)
feliz,
Duda
Direto da Terrinha
Composição
Já escrevi um outro post sobre o tema, respondendo a uma pergunta do Dilon, mas hoje é um pouco diferente.
Sempre levei o ato de compor muito a sério. A grande maioria das minhas músicas demora meses para se ouvida por alguém. Muito a ver com o fato de eu ser bem inseguro com algumas coisas.
Nunca tive a pretensão de que minhas músicas iriam mudar o mundo, ou que fossem cantadas a plenos pulmões por uma Praça da Apoteose lotada. E embora todo artista sonhe em ver suas obras “na boca do povo”, Deus tem sido muito gracioso ao me fazer ver que o que eu faço tem outra “pegada” (como diria meu grande amigo John), e que o público daquilo que escrevo é restrito. Não elitizado, pois não é por aí que a coisa funciona. Simplesmente restrito.
Isso me ajuda a focar principalmente na teologia daquilo que escrevo. Isso é algo basilar para mim – apresentar o Evangelho de Cristo da forma mais simples, honesta e fiel possível. É o que venho tentando fazer nos últimos 14 anos, desde que comecei a compor. Claro que há 14 anos eu não tinha muita noção de teologia, e de fato, cria de forma completamente diferente da forma como creio hoje. Mas de qualquer forma, sempre que compunha algo, mostrava para minha liderança e alguns pastores (back when things were easier) para revisão.
Mas todo esse prólogo foi para falar das minhas duas últimas experiências com composição.
No último 13 de setembro, a morte chegou de maneira muito prematura à casa de Luciano e Rosana Garcia, no Espírito Santo. Sua filha de pouco mais de dois anos (posso estar enganado quanto à sua idade) faleceu após uma repentina infecção (notícias que chegaram a mim, não tive maiores informações). Eles oraram muito por essa criança, e sofreram muito também. Essa notícia atingiu de maneira muito forte meu coração. E pela primeira vez eu compus algo a partir da dor da perda, da morte. Ainda não tenho a música gravada e ainda não posso mostrar a letra, mas sempre que a canto aqui, em casa, algo de mim vai embora. Algo que Deus, por Sua misericórdia, repõe. E assim, quando canto, oro por eles. Oro para que Deus seja suficiente às suas vidas. Oro para que Ele mesmo seja a paz que eles tanto precisam.
A outra música escrevi como fruto de revolta e reflexão com minha própria vida. As coisas que temos passado aqui em casa, e o fato de precisarmos depender muito mais de Deus. Sabe, quando aconselho alguém, tento dar dicas e idéias as mais bíblicas e cabíveis quanto possível. Mas nunca imaginei que fosse tão difícil crer naquilo que Deus diz e faz quando chega a minha hora. O processo é dolorido… e disso está nascendo mais uma canção.
A gente vai vivendo e aprendendo. Imagino que essas não sejam as últimas músicas que vou compor com base na dor, seja da perda, seja da incredulidade. Só sei que Deus dá de Sua graça nesses momentos, e tudo que preciso fazer é sentar, orar e escrever.
Um abraço,
Eduardo Mano
salmoamargo, #02
Sou indeciso, Senhor,
Não sei para onde ir.
Os caminhos são diversos,
E as possibilidades, tamanhas,
Pode tudo ser a Tua voz?
Pode nada ser a Tua voz?
Meus músculos e ossos dóem,
Pois a preocupação me atormenta.
Até quando, Deus? Até quando?
Tal como a Moisés e o povo,
Guia-me com Tua presença.
Não há para onde ir
Se não fores à frente.
Livrai-me das más-interpretações,
Livrai-me da minha fraqueza.
Que a Tua mão possa amparar
As decisões e rumos que eu tomar.
Guia-me com Tua presença.
Não há para onde ir
Se não fores à frente.
Salmoamargo #02, Eduardo Mano